Não é de hoje que a economia sofre mudanças espaçadas que resultam em períodos de curtos e longos prazos. Desde o início da definição do nosso sistema econômico, passamos por fases de altos e baixos.
Esse ciclo econômico é natural e caracterizado por quatro períodos que impactam em oportunidades de investimento e crédito. E embora as mudanças no mercado – tanto quando se trata de aumento em taxas, como reformas tributárias – possam assustar quem busca investir, é necessário entender esses ciclos para perceber que eles são comuns, sempre existiram e com atenção é possível passar por eles sem perdas.
Por isso, nesse artigo vamos explicar as fases do ciclo econômico e como elas refletem no seu dia a dia financeiro. Se você quer conferir tudo sobre as mudanças mais recentes do universo das finanças, pode dar uma olhada nos nossos artigos:
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Agora, vem entender como conviver com os ciclos econômicos sem se preocupar!
- O que é o ciclo econômico?
- Quais são as fases do ciclo econômico?
- Como o ciclo econômico afeta os investimentos?
- Como garantir crédito seguro entre os ciclos?
- O que é o ciclo econômico?
Os ciclos econômicos são as mudanças que ocorrem na economia de um país, e que acabam resultando em períodos de prosperidade, crise econômica e até mesmo estagnação. Diversos cientistas e especialistas da economia já analisaram tais períodos, com base em movimentações de mercado, ou seja, em quais seriam as causas – e os resultados – dos altos e baixos.
É claro que a intenção e desejo para a economia é que ela sempre esteja em alta, mas nem sempre é assim que funciona. Em alguns de nossos textos sobre taxas, já explicamos por que é importante que essas cobranças sejam reajustadas, e por que o Banco Central precisa existir, e, de tempos em tempos, impulsionar ou frear a economia:
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Para conseguir acompanhar essa flutuação econômica sem resultar em perdas para investidores, e garantir crédito seguro para a população, é fundamental ficar de olho nessas mudanças no ciclo econômico. Por isso, com a intenção de desvendar os sinais que demonstram a entrada em um novo período, uma vez que eles podem mudar em um prazo muito curto, quatro fases foram delimitadas para que seja possível avaliar em que ritmo anda a economia.
- Quais são as fases do ciclo econômico?
As fases do ciclo econômico nada mais são do que maneiras de nomear os altos e baixos. Quem nunca ouviu no jornal que a economia está passando por um período de recessão ao falar de uma crise? Ou que é época de investir na expansão econômica? Todos esses termos fazem parte do ciclo, que pode ser entendido da seguinte forma:
Expansão: O período de expansão é caracterizado pela recuperação. Ele acontece, principalmente, após um período de recessão, ou seja, de crise. Nesta fase, a economia é impulsionada através de taxas de juros mais baixas, aumento da produção e oferta de serviços, incentivando o consumo.
Com a economia aberta a novas possibilidades, buscando estimular esse crescimento, também é natural que nesta fase o índice de desempregos fique mais baixo e o de salário mais alto. Esta também é uma fase caracterizada pelo aumento nos investimentos.
Pico: Também chamado por especialistas como período de “boom” do mercado, essa fase vem logo após o período de expansão, e depende inteiramente do sucesso do impulsionamento da economia do país. Nela, alcança-se o auge de produção e ofertas, com as finanças funcionando a todo o vapor, e a disponibilidade de serviços em sua máxima.
Neste período, é natural que surjam novas empresas e a busca por crescimento e investimentos aumente.
Contração: Como a era de ouro do pico não dura para sempre, depois dela, vem a contração. Isso é natural e acontece porque, depois do aumento da produção e da procura, com a economia atingindo seu ponto máximo, é normal que ela comece a diminuir.
As buscas são sanadas, e com isso o desemprego volta a subir e as atividades econômicas diminuem, assim como a produção e oferta de serviços. Essa fase é marcada pela diminuição dos preços, uma vez que as empresas tentam manter o mercado competitivo, já que a população diminui o consumo. É nesta fase também que o Banco Central começa a adotar medidas – seja através do aumento de taxas ou reajustes tributários – para estabilizar a economia.
Recessão: Esta é a fase mais complicada, e deve ser controlada, com as medidas do plano de contenção apresentadas, para que não se torne uma crise econômica. Nela, os juros são altos, assim como o índice de desempregados, e o declínio econômico é iminente. Como é a última fase do ciclo, depois dela, ele recomeça, voltando para a busca de estabilidade com o período de expansão.
Os períodos de duração de cada fase, apesar de se manterem normalmente fiéis a este ciclo, são desconhecidos e imprevisíveis, o que significa que um país pode passar anos em pico ou em crise. O ideal, é conhecer e se preparar.
- Como o ciclo econômico afeta os investimentos?
Quando a economia começa a entrar em contração é natural que surja a insegurança sobre investir ou fazer grandes negociações. No entanto, é possível ficar atento ao mercado, aos altos e baixos das taxas, para conquistar percepção sobre suas melhores alternativas e momentos para agir.
Em períodos em que as taxas e juros estão elevadas, por exemplo, é recomendado investir em operações mais seguras, como os investimentos de renda fixa. Se quiser saber mais sobre eles, pode dar uma olhada nos nossos conteúdos:
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Em períodos de baixa das taxas, por outro lado, a bolsa de valores e investimentos de grande porte, como os imobiliários, são mais recomendados. Isso porque, com a diminuição das taxas, a rentabilidade pura desses investimentos se torna mais vantajosa.
Mudanças de juros nos créditos também são comuns conforme a flutuação entre as fases do ciclo econômico. Quando as taxas de juros se encontram em um nível baixo, a economia se torna naturalmente mais aquecida, caminhando para o pico. Isso torna a busca por empréstimos e outras formas de crédito mais vantajosa e mais barata.
Por outro lado, isso acrescenta dinheiro na economia, o que faz com que a inflação aumente. É assim que o ciclo recomeça. O contrário acontece quando os juros estão altos. Por isso, é fundamental ficar atento a esses altos e baixos.
Em todo o caso, a existência de períodos de pico e de crise não quer dizer que não seja possível investir com segurança independente da fase do ciclo.
- Como garantir crédito seguro entre os ciclos?
Buscar mirar nas alternativas mais confortáveis, adaptando- se a cada ciclo, é o segredo de todo o bom investidor. Não apenas escolher um investimento ou crédito, mas aquele que é mais indicado para o período atual do mercado. Para isso, é ideal contar com instituições e plataformas de crédito seguras, que ofereçam avaliações e transparência nas taxas e juros.
Enquanto isso, alguns outros modelos de investimento, como o CGI – Crédito com Garantia de Imóvel, se torna um fundo seguro para qualquer das situações, a depender, claro, da avaliação da sua propriedade. O ideal também, é saber se adaptar como investidor aos períodos socioeconômicos, e ficar de olho no ciclo e nas oportunidades.
Fontes de crédito seguras, que oferecem menos riscos, como o CGI, possuem vantagens quando se trata de taxas mais baixas, independente das fases do ciclo. Buscar analisar essas taxas e fazer simulações pode ser a chave para investir no que você precisa, seja um negócio, um novo imóvel e até um fundo para aposentadoria, mesmo nos períodos de recessão.
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