Ciclo econômico – o que é, e como realmente afeta seus investimentos e crédito

Não é de hoje que a economia sofre mudanças espaçadas que resultam em períodos de curtos e longos prazos. Desde o início da definição do nosso sistema econômico, passamos por fases de altos e baixos. 

Esse ciclo econômico é natural e caracterizado por quatro períodos que impactam em oportunidades de investimento e crédito. E embora as mudanças no mercado – tanto quando se trata de aumento em taxas, como reformas tributárias – possam assustar quem busca investir, é necessário entender esses ciclos para perceber que eles são comuns, sempre existiram e com atenção é possível passar por eles sem perdas.

Por isso, nesse artigo vamos explicar as fases do ciclo econômico e como elas refletem no seu dia a dia financeiro. Se você quer conferir tudo sobre as mudanças mais recentes do universo das finanças, pode dar uma olhada nos nossos artigos:

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Agora, vem entender como conviver com os ciclos econômicos sem se preocupar!

  1. O que é o ciclo econômico?
  2. Quais são as fases do ciclo econômico?
  3. Como o ciclo econômico afeta os investimentos?
  4. Como garantir crédito seguro entre os ciclos?
  1. O que é o ciclo econômico?

Os ciclos econômicos são as mudanças que ocorrem na economia de um país, e que acabam resultando em períodos de prosperidade, crise econômica e até mesmo estagnação. Diversos cientistas e especialistas da economia já analisaram tais períodos, com base em movimentações de mercado, ou seja, em quais seriam as causas – e os resultados – dos altos e baixos. 

É claro que a intenção e desejo para a economia é que ela sempre esteja em alta, mas nem sempre é assim que funciona. Em alguns de nossos textos sobre taxas, já explicamos por que é importante que essas cobranças sejam reajustadas, e por que o Banco Central precisa existir, e, de tempos em tempos, impulsionar ou frear a economia:

O que é a Taxa Selic e como ela impacta a economia e os financiamentos?

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Para conseguir acompanhar essa flutuação econômica sem resultar em perdas para investidores, e garantir crédito seguro para a população, é fundamental ficar de olho nessas mudanças no ciclo econômico. Por isso, com a intenção de desvendar os sinais que demonstram a entrada em um novo período, uma vez que eles podem mudar em um prazo muito curto, quatro fases foram delimitadas para que seja possível avaliar em que ritmo anda a economia. 

  1. Quais são as fases do ciclo econômico?

As fases do ciclo econômico nada mais são do que maneiras de nomear os altos e baixos. Quem nunca ouviu no jornal que a economia está passando por um período de recessão ao falar de uma crise? Ou que é época de investir na expansão econômica? Todos esses termos fazem parte do ciclo, que pode ser entendido da seguinte forma:

Expansão: O período de expansão é caracterizado pela recuperação. Ele acontece, principalmente, após um período de recessão, ou seja, de crise. Nesta fase, a economia é impulsionada através de taxas de juros mais baixas, aumento da produção e oferta de serviços, incentivando o consumo. 

Com a economia aberta a novas possibilidades, buscando estimular esse crescimento, também é natural que nesta fase o índice de desempregos fique mais baixo e o de salário mais alto. Esta também é uma fase caracterizada pelo aumento nos investimentos. 

Pico: Também chamado por especialistas como período de “boom” do mercado, essa fase vem logo após o período de expansão, e depende inteiramente do sucesso do impulsionamento da economia do país. Nela, alcança-se o auge de produção e ofertas, com as finanças funcionando a todo o vapor, e a disponibilidade de serviços em sua máxima. 

Neste período, é natural que surjam novas empresas e a busca por crescimento e investimentos aumente. 

Contração: Como a era de ouro do pico não dura para sempre, depois dela, vem a contração. Isso é natural e acontece porque, depois do aumento da produção e da procura, com a economia atingindo seu ponto máximo, é normal que ela comece a diminuir. 

As buscas são sanadas, e com isso o desemprego volta a subir e as atividades econômicas diminuem, assim como a produção e oferta de serviços. Essa fase é marcada pela diminuição dos preços, uma vez que as empresas tentam manter o mercado competitivo, já que a população diminui o consumo. É nesta fase também que o Banco Central começa a adotar medidas – seja através do aumento de taxas ou reajustes tributários – para estabilizar a economia. 

Recessão: Esta é a fase mais complicada, e deve ser controlada, com as medidas do plano de contenção apresentadas, para que não se torne uma crise econômica. Nela, os juros são altos, assim como o índice de desempregados, e o declínio econômico é iminente. Como é a última fase do ciclo, depois dela, ele recomeça, voltando para a busca de estabilidade com o período de expansão. 

Os períodos de duração de cada fase, apesar de se manterem normalmente fiéis a este ciclo, são desconhecidos e imprevisíveis, o que significa que um país pode passar anos em pico ou em crise. O ideal, é conhecer e se preparar. 

  1. Como o ciclo econômico afeta os investimentos?

Quando a economia começa a entrar em contração é natural que surja a insegurança sobre investir ou fazer grandes negociações. No entanto, é possível ficar atento ao mercado, aos altos e baixos das taxas, para conquistar percepção sobre suas melhores alternativas e momentos para agir. 

Em períodos em que as taxas e juros estão elevadas, por exemplo, é recomendado investir em operações mais seguras, como os investimentos de renda fixa. Se quiser saber mais sobre eles, pode dar uma olhada nos nossos conteúdos:

CDBs e RDBs – O que são e qual a diferença?

CDBs de liquidez diária – Saiba como investir com segurança!

Educação financeira e crédito imobiliário – como aprender para investir

Em períodos de baixa das taxas, por outro lado, a bolsa de valores e investimentos de grande porte, como os imobiliários, são mais recomendados. Isso porque, com a diminuição das taxas, a rentabilidade pura desses investimentos se torna mais vantajosa.

Mudanças de juros nos créditos também são comuns conforme a flutuação entre as fases do ciclo econômico. Quando as taxas de juros se encontram em um nível baixo, a economia se torna naturalmente mais aquecida, caminhando para o pico. Isso torna a busca por empréstimos e outras formas de crédito mais vantajosa e mais barata. 

Por outro lado, isso acrescenta dinheiro na economia, o que faz com que a inflação aumente. É assim que o ciclo recomeça. O contrário acontece quando os juros estão altos. Por isso, é fundamental ficar atento a esses altos e baixos. 

Em todo o caso, a existência de períodos de pico e de crise não quer dizer que não seja possível investir com segurança independente da fase do ciclo. 

  1. Como garantir crédito seguro entre os ciclos?

Buscar mirar nas alternativas mais confortáveis, adaptando- se a cada ciclo, é o segredo de todo o bom investidor. Não apenas escolher um investimento ou crédito, mas aquele que é mais indicado para o período atual do mercado. Para isso, é ideal contar com instituições e plataformas de crédito seguras, que ofereçam avaliações e transparência nas taxas e juros. 

Enquanto isso, alguns outros modelos de investimento, como o CGI – Crédito com Garantia de Imóvel, se torna um fundo seguro para qualquer das situações, a depender, claro, da avaliação da sua propriedade. O ideal também, é saber se adaptar como investidor aos períodos socioeconômicos, e ficar de olho no ciclo e nas oportunidades. 

Fontes de crédito seguras, que oferecem menos riscos, como o CGI, possuem vantagens quando se trata de taxas mais baixas, independente das fases do ciclo. Buscar analisar essas taxas e fazer simulações pode ser a chave para investir no que você precisa, seja um negócio, um novo imóvel e até um fundo para aposentadoria, mesmo nos períodos de recessão. 

Quer conferir o que dá para fazer usando o CGI? Dá uma olhada nos nossos artigos:

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