Recorde na alta da inflação em 2021 – como isso afeta seu bolso?

A inflação determina valores e juros em diversas áreas da economia que afetam diretamente o nosso dia a dia. Para fazer compras, estudar, se locomover e até cuidar da saúde, é necessário que a roda da economia esteja girando de maneira favorável e balanceada. 

Todos os anos, um novo índice de inflação é gerado, que serve como base e justificativa para os preços do mercado. Em nossos artigos sobre índices financeiros, explicamos melhor como funciona essa avaliação e conceitos relacionado, dá uma olhada:

O que é IPCA e como a inflação impacta a vida do brasileiro?

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Neste artigo vamos analisar o índice de inflação em 2021, e como isso afetou, e ainda vai afetar, o nosso bolso. Então se prepare e vamos lá!

  1. Índice de inflação;
  2. Alta nos preços;
  3. Como isso reflete no dia a dia?
  1. Índice de inflação:

No ano de 2021 a inflação bateu recorde! No começo de janeiro, o IBGE divulgou a porcentagem oficial para o Brasil.

O índice foi de 10,06%, o mais alto desde 2015. Para entender melhor por que esse número é tão alarmante, em 2020 a inflação fechou em 4,52%, e em 2016, mais alto até então, o índice era de 6,29%.

Só entre o começo de 2020 e o final de julho de 2021, o IPCA, índice que serve como base para preços amplos, já havia subido 9,5%. Isso quer dizer que a inflação não apenas subiu muito, mas também subiu rápido. 

Esse recorde mostra como a alta nos preços não é apenas “impressão” do brasileiro, mas um fato que atinge diversas áreas.

Para conferir todo o histórico do IPCA desde 2012, confira o levantamento completo no IBGE:

Estatísticas – IPCA;

  1. Alta nos preços:

Com a inflação divulgada pelo IBGE, também são analisados os grupos de produtos ou serviços que representam os maiores vilões para o nosso bolso. Desta vez, os mais afetados saíram direto da lista de “essenciais”. 

Transporte: o campeão da inflação em 2021 subiu 21,3% ao ano. Os maiores culpados da alta neste grupo foram o etanol, que subiu 62,23%, e a gasolina, que chegou a 47,49%.

Habitação: este grupo teve uma alta de 13,05% no ano. Os aumentos mais relevantes dentro dele são do botijão de gás, que chegou ao índice de 36,99% e da energia elétrica, que subiu até 21,21%. 

Alimentos e Bebidas: por último, o grupo mais essencial chegou a 7,94% de inflação em 2021. Os alimentos com maior alta foram o café, com um índice de 50,34% e o açúcar refinado, que chegou a alta de 47,87%. 

  1. Como isso reflete no dia a dia?

Tudo isso atinge não apenas o bolso do brasileiro no dia a dia, mas também diversos setores do comércio, o que acaba refletindo em uma baixa da economia. As principais formas como somos afetados pela inflação são: 

Poder de compra: quando o lucro do brasileiro não acompanha o aumento dos preços, a capacidade de compra acaba diminuindo. Isso significa que iremos comprar menos e, consequentemente, as empresas venderão menos, prejudicando a rotatividade da economia. 

Juros: assim como os preços sobem, o Banco Central também aumenta a Taxa Selic, buscando desacelerar e balancear a economia. Com isso, taxas e juros acabam ficando mais altas, o que também prejudica financiamentos, empréstimos e investimentos, deixando as parcelas mais caras. 

Empregos: com a economia estagnada, o índice de desemprego aumenta, uma vez que o consumo e a procura, e consequentemente a necessidade de mais mão de obra, caem. Assim, ainda menos pessoas acumulam poder de compra.

Investimento em Produtos: além da baixa na mão de obra, o investimento em novos produtos e a possibilidade de compra de material e maquinário também sofrem uma baixa. Logo, toda a indústria é prejudicada, assim como nós, claro, que queremos comprar com qualidade e preços adequados ao bolso.

O recorde de inflação é a representação dos últimos anos no dia a dia do brasileiro, e o aumento é alarmante principalmente durante a pandemia. Por isso, é ideal buscar um planejamento financeiro, formas de crédito baratas e seguras, e construir uma reserva de emergência

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