O mundo dos investimentos é gigante, e pode ser um pouco complexo para quem está começando. Por isso, saber exatamente os detalhes que fazem parte desse universo é o melhor caminho para evitar se enganar nas primeiras transações e acabar desistindo.
As aplicações financeiras são a parte mais importante de todo esse processo. Existem vários tipos, com seus próprios requisitos e formatos, para cada tipo de investidor. Por isso, conhecer cada uma e entender seu conceito é fundamental para se sair bem nos investimentos.
Nos nossos conteúdos, existem vários artigos de introdução a esse mundo, que explicam desde rendimentos específicos até garantias. Você também pode conferir dicas e explicações para começar a entender melhor o tema antes de investir:
Bolsa de valores brasileira – saiba como funciona e qual é o papel da B3;
Corretora de valores: como investir na bolsa, nos fundos e no mercado de ações;
O que é FGC? – Como funciona e o que é garantido.
Neste artigo, vamos falar sobre as aplicações financeiras, e o que você precisa saber antes de começar a investir.
- O que são aplicações financeiras?
- Tipos de aplicações financeiras;
- Como escolher a aplicação certa?
- O que são aplicações financeiras?
As aplicações nada mais são do que investimentos, mas não o produto desse investimento. Uma aplicação financeira não é uma ação ou um título, mas a transação que você faz ao comprar esses produtos em busca de rentabilidade.
Em outras palavras, quando você compra um título ou investe em um CDB, você está realizando uma aplicação financeira. Isso porque, esse investimento realizado, o ato de colocar seu dinheiro em algo que trará lucro, é uma forma de deixá-lo aplicado.
Diferente de apenas guardar o dinheiro em uma poupança e deixá-lo parado, realizar uma aplicação financeira traz retorno, mesmo quando algo mais simples e seguro, e mesmo que por um valor baixo. Então, se você aplica seu dinheiro em algo, já pode se considerar um investidor.
- Tipos de aplicações financeiras:
As aplicações financeiras variam de formato, complexidade e benefícios. São diversos tipos, cada um mais ideal para um determinado perfil de investidor.
Renda fixa:
Os investimentos de renda fixa são aqueles em que a rentabilidade é definida previamente, e não muda. Normalmente, os valores de seus rendimentos são baseados em taxas e índices econômicos, como a Taxa Selic e o IPCA.
Esse modelo de aplicações financeiras é considerado de baixo risco, por oferecer mais segurança ao investidor no momento de compra, uma vez que ele já sabe o valor dos lucros. Porém, sua desvantagem é que a rentabilidade costuma ser menor.
Alguns exemplos de investimentos de renda fixa são:
- Tesouro Direto;
- CDBs ;
- LCI/LCA;
Renda variável:
As aplicações financeiras de renda variável são aquelas sem rentabilidade pré definida, o que significa que o investidor realiza a aplicação sem saber o quanto vai ganhar.
Esse modelo possui mais riscos, mas também costuma trazer mais rentabilidade. O retorno dos investimentos é baseado nas oscilações do mercado e da economia, e da atual situação financeira do país, assim como na valorização das ações e fundos.
Alguns exemplos de investimentos de renda variável são:
- Ações;
- Fundos multimercado;
- Fundos de ações;
Para saber mais sobre modelos de investimentos e conferir tudo sobre eles, dê uma olhada nos nossos conteúdos especiais:
CDBs e RDBs – O que são e qual a diferença?
FIDC – como funciona o Fundo de Investimento em Direitos Creditórios;
CDI – Entenda o que é e como funciona o rendimento;
COE – Entenda como investir no Certificado de Operações Estruturadas.
- Como escolher a aplicação certa?
Para saber em qual aplicação financeira você deve investir, é necessário, antes de mais nada, responder a algumas perguntas para descobrir o que é mais vantajoso para você, e o que condiz mais com o seu financeiro e objetivos.
Esse teste pode ser feito na plataforma em que você pretende aplicar o seu dinheiro, e busca responder algumas questões fundamentais para te ajudar a investir, como:
- Qual é o seu limite de risco?
- Quanto dinheiro você pretende investir?
- Há quanto tempo você é um investidor?
- Você possui uma reserva financeira de emergência?
Na hora de responder a essas questões, é preciso ser completamente honesto, mesmo que não souber a resposta, pois isso vai definir o quão preparado você está para cada tipo de aplicação. Não coloque suas finanças em risco sem uma preparação!
Depois de conhecer o seu perfil, antes de optar por uma aplicação, você também deve levar em conta alguns fatores próprios de cada uma, os principais são:
Rentabilidade – é o lucro que você receberá a partir dessa aplicação. Se ela for de renda variável, vale analisar o mercado e fazer uma previsão;
Risco – saber se esse investimento está em alta do mercado, se será fácil vendê-lo em caso de títulos e ações, se ele condiz com a realidade da sua reserva de emergência é fundamental para decidir aplicar;
Liquidez – nada mais é do que a rapidez com que você poderá “colher os frutos”, ou receber os resultados. Alguns investimentos mais simples possuem liquidez diária, onde você resgata em até um dia útil, outros, podem levar anos, por isso, fique atento aos seus objetivos.
No geral, não se esqueça de tirar dúvidas com quem já entende e já atua, pesquisar muito e começar aos poucos. Um bom investidor, assim como um bom investimento, requer tempo!
Outros conteúdos que você pode gostar:
Ciclo econômico – o que é, e como realmente afeta seus investimentos e crédito;
CDBs de liquidez diária – Saiba como investir com segurança!
Swing Trade – o que é e como começar a investir.
Para saber sempre mais sobre o universo das finanças, fique sempre ligado na Keycash!