Você sabe como a inflação funciona e te afeta na prática?

A inflação atingiu um dos índices mais altos desde 2015. Ou seja, tudo ficou mais caro, é muito fácil perceber isso com uma simples ida ao mercado. Mas como um todo, como isso te afeta na prática? E será que dá para fazer algo para sentir menos esse impacto? 

Vamos entender como este aumento funciona e como é possível organizar a vida financeira em momentos de tanta turbulência, minimizando danos em nossas economias pessoais.

  1. Como a inflação te afeta na prática?
  2. Cesta de produtos;
  3. Como a inflação é calculada?
  4. Tem como se proteger da inflação?
  1. Como a inflação te afeta na prática?

A forma mais simples de visualizar a inflação é uma simples ida ao mercado. É fazendo um paralelo sobre quantos produtos era possível comprar contra quantos produtos compramos atualmente com a mesma quantia de dinheiro. Esta é a forma mais clássica de perceber como nosso dinheiro perde poder de compra. 

Quando temos um período de alta da inflação, nosso dinheiro perde o valor em relação ao dólar. E isso faz com que gastemos mais dinheiro para comprar as mesmas coisas. Então ao fazer compras no mercado, sentimos como se o nosso dinheiro não rendesse.  Essa alta pode ter diversos motivos, alguns dos principais são:

  • Aumento da demanda de produtos em relação à oferta. Ou seja, com a procura de muitas pessoas, a tendência é que os preços aumentem, contudo, este não é um caso de inflação e sim de escassez nas prateleiras, um ótimo exemplo, é o álcool em gel no começo da pandemia;;
  • Quando existe dificuldade na produção de um item e é necessário reduzir a procura do mesmo. Essa dificuldade pode estar atrelada ao custo de produção deste item, ou ao acesso a matéria prima;
  • O dólar é peça chave nessa equação. Uma vez que todos os produtos são negociados no mercado mundial em dólar, quanto mais alto, mais a moeda interna sofre. E apesar de consecutivas quedas, ainda não chegamos num patamar saudável;;
  • A alta do índice IPCA para, buscando controlar a economia.

Todos esses motivos podem servir de necessidade e ponto de partida para alterações nos preços. Mas quais produtos podem ser afetados de verdade?

  1. Cesta de produtos:

Diversos itens do mercado, ou melhor, a maioria deles, são impactados – seja positivamente ou negativamente – pelas mudanças na inflação. Para facilitar o resultado do índice em cada item, os produtos são divididos em categorias como alimentação, habitação, vestuário, saúde, lazer, transporte, comunicação, entre outros. 

O conjunto dessas categorias é chamado na economia de “cesta de produtos”, que engloba tudo o que utilizamos em nossas vidas, sejam artigos de primeira necessidade ou não. 

A inflação pode impactar cada categoria de maneira individual ou correlata. Isso significa que não é porque o preço do atum subiu, que o preço de produtos plásticos subirá também. Ao passo de que se a gasolina subir, tudo sobe, uma vez que o nosso frete é embasado em malha rodoviária. Os preços por categoria podem aumentar, diminuir ou se manter, todos funcionam de forma dependente ou independente, depende do tipo do produto. E isso é o que chamamos de custo Brasil. 

Sendo assim, a inflação funciona como uma média, que leva em consideração todos os produtos listados, das diferentes categorias. E é aí que muita gente se confunde: como pode existir uma média, se os preços variam entre as categorias? E por que nos últimos tempos praticamente tudo tem sido impactado pela alta da inflação?

  1. Como a inflação é calculada?

O principal indicador da inflação no Brasil é o Índice Nacional de Preços do Consumidor Amplo, o IPCA. Ele é calculado pelo IBGE, com base em 30 mil locais, analisando mais de 400 mil preços de produtos. Por isso, por meio dele é fácil analisar as variações de preço.

Para saber mais sobre esse índice e entender o cálculo da inflação a fundo, você pode conferir nosso conteúdo:

O que é IPCA e como a inflação impacta a vida do brasileiro?

Por meio da índice de aumento ou diminuição no preço de cada produto e categoria, é estabelecida uma porcentagem. Por exemplo, se o índice da gasolina fecha em 50%, mas o do café fecha em 20%, temos uma média de 35%, e este é dado como o valor geral inflacionário. Então podemos dizer que, hipoteticamente falando, nossa inflação chegou em 35%.

Isto é o que chamamos de custo Brasil. E quanto mais alto este índice está, menor é o nosso poder de compra.

  1. Tem como se proteger da inflação?

Não existe uma maneira de fugir da inflação. Ela vai afetar o seu bolso, inevitavelmente. Isso porque, como abrange diversas categorias de produtos e consumo de prioridade, vai chegar em nosso dia a dia em algum momento. 

Sendo assim, o ideal é sempre fazer um planejamento financeiro, acompanhando previsões de índices e se informando sobre economia. É por isso que manter uma reserva de emergência é tão importante. Em casos de necessidade, você pode utilizar essa quantia para se reorganizar. 

Outra maneira de reduzir os impactos da inflação no seu dia a dia e nos seus planos é se preparar para os gastos. Substituir produtos, quando possível, e analisar outras possibilidades pode ser a chave para atravessar as fases de alta. 

E se surgir uma oportunidade, ou uma necessidade de última hora, como uma reforma ou algum problema de saúde, você sempre pode contar com crédito seguro, com as menores taxas do mercado, o que deixa tudo mais fácil. O empréstimo com garantia de imóvel garante parcelas vantajosas e prazo longo para pagar, sendo uma boa opção mesmo durante os períodos de alta da inflação. 

Com organização, uma boa reserva e crédito seguro na mão, você tem mais tranquilidade para lidar com os impactos dessa fase. 

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