A inadimplência ainda é um problema que afeta grande parcela dos brasileiros. Com o período da crise, os riscos financeiros cresceram. Mas como evitar entrar para as estatísticas que assombram o país? E como sair delas, caso já tenha caído em sua rede?
Preparamos esse artigo para te explicar de forma simples o que realmente significa estar inadimplente, afinal, nesses momentos, o que a gente menos precisa é se enrolar mais. Então vem com a gente!
- A inadimplência e a crise;
- O que pode ser considerado inadimplência?
- No que a inadimplência pode resultar?
- Como fugir da inadimplência;
- A inadimplência e a crise:
Durante a crise social que se estabeleceu ao redor do mundo devido a pandemia da Covid-19 muitas áreas importantes para as finanças foram afetadas. Além das formas de compra e dos preços em si, e a subida em taxas de referência do mercado, como a Selic, diversas pessoas perderam seus empregos ou tiveram que adaptar e fechar os seus negócios, causando perda de dinheiro. E a perda de dinheiro, consequentemente, significa mais dívidas.
Em 2020, no início da pandemia, para a surpresa dos economistas, o número de inadimplentes no Brasil sofreu uma queda após quatro anos, chegando a 61,3 milhões de brasileiros. No entanto, segundo dados da Serasa e do SPC, esse número tornou a crescer no primeiro semestre de 2021, atingindo 63 milhões de brasileiros.
Essa parcela inadimplente representa mais de 39% da população do país. Mas o que realmente significa estar inadimplente?
- O que pode ser considerado inadimplência?
Ao contrário do que muita gente pensa, a inadimplência não acontece apenas quando alguém deve um banco ou uma instituição financeira. Também é possível ficar inadimplente com lojas, contratos de aluguel e até mesmo com o governo.
A inadimplência é, em sua essência, o descumprimento de alguma obrigação financeira que acarreta em um saldo devedor que pode conter altos juros. No Brasil, também é comum dizer que a pessoa inadimplente está com o “nome sujo”. Isso porque, órgãos de proteção ao crédito, como o Serasa, SPC e Boa Vista, podem vir a restringir nome e CPF do devedor.
E é claro que ninguém quer ficar com o “nome sujo” por nenhum motivo, mas é bom estar ciente de que essa restrição pode causar diversos empecilhos.
- No que a inadimplência pode resultar?
Para quem está inadimplente, transações, movimentações e investimentos podem ser dificultados. Os bancos e instituições em geral tendem a “suspeitar” de quem está com o nome sujo na praça.
Algumas consequências da inadimplência podem ser:
- Queda do Score de Crédito, que dificulta movimentações financeiras;
- Dificuldade para abrir conta corrente e adquirir cartão de crédito;
- O banco pode solicitar o bloqueio de emissão de talões do seu cheque, caso você já possua uma conta;
- Empréstimos e solicitações de crédito são quase sempre negadas para pessoas negativadas;
- Dificuldade no financiamento de qualquer tipo de bens, como casa e automóvel.
Por essas e outras, é sempre bom se planejar e fugir de qualquer risco de ter o seu nome negativado. Mas, caso aconteça, não se desespere! Trace um plano de soluções e invista em alternativas mais assertivas.
Neste artigo explicamos como se livrar da inadimplência de maneira objetiva ou utilizando uma solução de crédito com garantia:
Usando o refinanciamento de imóvel para renegociar suas dívidas.
Mas caso você queira evitar ficar inadimplente, ou esteja apostando em investimentos de risco, vale seguir algumas dicas.
- Como fugir da inadimplência?
Para evitar o nome sujo, é preciso planejamento, principalmente quando você está apostando em algum investimento. Algumas dicas são:
- Anote gastos, mesmo que pequenos;
- Imponha limites pessoais de valores que podem ser gastos;
- Coloque todas as contas fixas no papel e deixe o dinheiro necessário separado;
- Reserve uma boa parte da quantia necessária antes de realizar alguma compra grande;
- Converse sempre com o seu banco, consulte seu saldo e seus limites com frequência;
- Não conte com valores que ainda não tem, principalmente em períodos de crise;
- Se puder, tenha um plano B para a sua renda;
- Não faça pequenos empréstimos para pagar grandes dívidas. Eles não resolvem, e só se acumulam.
Além disso, é preciso lembrar que existem maneiras seguras de conseguir crédito, por exemplo, que facilitam o seu pagamento. Supondo que você quer investir em outro imóvel ou conseguir capital de giro para o seu negócio, é muito mais confortável apostar em modalidades como o refinanciamento, que garante menos taxas, menos juros e mais prazo. Assim, você evita se enrolar e fazer empréstimos que não pode pagar.
Caso você acabe ficando preso às dívidas, lembre-se que é possível renegociá-las. Isso deve ser feito de maneira formal e rápida, para evitar que cresçam.
Lidar com o financeiro é sempre um desafio para o brasileiro. Nos momentos de crise, nós precisamos planejar duas vezes mais, e contar com soluções seguras e instituições que ofereçam facilidade, transparência e qualidade.
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