O número de investidores no Brasil cresce cada vez mais, e muita gente ainda fica em dúvida entre os modelos de investimento, como renda fixa e renda variável.
Para começar a investir, é fundamental ter segurança nas escolhas, e continuar aprendendo. Por isso, antes de começar, ou para rever seus hábitos de investimento, vem com a gente neste conteúdo especial!
- Qual é a diferença entre renda fixa e renda variável?
- Entendendo seu perfil de investidor;
- Qual é a melhor hora para começar a investir?
- Diversificação em carteira;
- Qual é a diferença entre renda fixa e renda variável?
Os modelos de investimento de renda fixa e renda variável possuem diferentes características e, em geral, atendem a diferentes perfis e objetivos. Por isso, entender suas particularidades é muito importante para saber por onde começar.
A principal diferença entre eles está na forma como o dinheiro rende, ou seja, como você lucra com um investimento.
Os investimentos de renda fixa funcionam como empréstimos do seu dinheiro para bancos, empresas ou o governo, que são os chamados “emissores”. A partir desse empréstimo, caso o investimento seja em um título pré-fixado, seu dinheiro rende juros de retorno pré-definidos, como por exemplo 80% do CDI ou 10% ao ano. Isso significa que você já consegue prever o quanto seu dinheiro vai render, com base nesta base. Por isso o nome “renda fixa”.
Dentro desta categoria existem ainda os investimentos em títulos pós-fixados, que apesar de se enquadrarem como Renda Fixa, possuem um formato de rendimento que varia de acordo com taxas e índices como IPCA e Selic.
Já os investimentos de renda variável são aqueles em que você compra uma ação, um fundo -como os chamados FII -, parte de um negócio, ou aplica seu dinheiro em moedas estrangeiras, por exemplo. Desta forma, os rendimentos acontecem com base na cotação do negócio investido, acompanhando os altos e baixos do mercado, a valorização e desvalorização dos papéis. Por isso, não dá para prever o seu lucro, e a renda varia, por isso o nome. Este lucro que você recebe mensalmente chama-se dividendos.
Para entender mais sobre aplicações e seus modelos, vale a pena dar uma olhada no nosso conteúdo:
O que são aplicações financeiras e como começar a investir?
O modelo de investimento que configura como renda variável é considerado de maior risco, por isso, normalmente, atrai investidores com perfil entre moderado e arrojado. Mas isso não significa que seja um investimento de alto risco.
- Entendendo o seu perfil de investidor:
Para entender o seu perfil de investidor de forma concreta é necessário passar por uma avaliação. Ela funciona como um estudo dos seus objetivos e disponibilidade para correr riscos, levando em conta ainda sua renda, e outros fatores, como desde quando você investe e se possui uma reserva de emergência.
Por isso, essa busca pelo seu perfil costuma ser o primeiro passo para quem quer começar a investir, e é recomendado seguir o resultado, aderindo a investimentos mais condizentes ao seu perfil.
Isso não quer dizer que você não possa ousar, mas leve em conta fatores relevantes que vão influenciar nos seus investimentos, e como eles vão afetar sua vida, antes de começar.
Para saber mais sobre o perfil de investidor, é só dar uma olhada aqui:
Perfil de investidor – conheça cada um e invista com mais segurança;
- Qual é a melhor hora para começar a investir?
Essa pergunta só você pode responder, e deve levar em conta algumas questões: o quanto você conhece do mercado financeiro, o quanto você quer arriscar ou não seus ganhos, qual a sua expectativa em relação a ganho e quanto tempo você tem para primeiro acompanhar o mercado e seus produtos e segundo para começar a colher os frutos. Por isso, é importante que você invista apenas em fundos que o FGC garante, analise o melhor momento para você, e de preferência conte com uma reserva de emergência.
Por outro lado, também é válido analisar questões relacionadas ao mercado. Quando se trata de renda fixa, por exemplo, fique de olho em elementos que compõem a modalidade de investimento escolhida, como o valor do CDI, do IPCA e também da Taxa Selic e suas previsões.
Já para renda variável, é importante lembrar que, na maioria dos casos, as ações e fundos estão sempre mudando. O ideal, é sempre comprar ações de empresas confiáveis, com “bom nome” no mercado. Antes de investir, leve em conta o lucro que esta empresa dá, observando os gráficos de rendimento, além de analisar as projeções para a área na qual ela está inserida.
- Diversificação de carteira:
Muitos investidores acabam se atendo a apenas um modelo de investimento de renda fixa e renda variável, mas isso pode acabar sendo um erro. Diversificar, sempre com segurança e estudo, claro, tem vantagens e pode levar ao melhor caminho.
Para começar, estude seu perfil de investidor. Assim, você estará pronto para fazer um mapeamento de quais tipos de produtos se adequam a sua realidade, e em seguida, uma seleção para decidir em quais investir. Tudo isso, claro, analisando os gráficos de rendimento do produto escolhido. Não se esqueça de manter seus estudos em investimentos sempre ativos, uma vez que o mercado muda muito em questão de dias, para diversificar sua carteira, criar autonomia e descobrir novas possibilidades!
Contar com apoio nessas horas é muito importante, por isso, não hesite em buscar conselhos e análises de especialistas, e ficar de olho em quem entende do mercado, assim como trocar experiências com outros colegas investidores.
Entrar para esse mundo pode render bons frutos. Então, segue o passo a passo: estude bastante, invista, analise e diversifique. Repetindo esse ciclo, você vai chegar muito mais longe.
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