Swing Trade – o que é e como começar a investir

Todo investidor que participa de operações na bolsa sabe que um dos principais fatores de decisão para investir ou não, é o prazo dos ganhos. Nem todos estão dispostos a esperar, e nem a apostar em investimentos diários, os chamados day trade, mas ainda querem manter suas movimentações a curto ou médio prazo. Para isso, existe o Swing Trade. 

Essa operação tem ganhado destaque para investidores de renda variável que não possuem disponibilidade para acompanhar os balanços diariamente, e ainda assim não querem investir por anos nas mesmas ações, ou deixá-las paradas. No entanto, para começar a pensar em adotar esse formato, é necessário bastante conhecimento analítico e, claro, entender do que se trata.

Mas antes de mais nada, se você ainda não está familiarizado com o conceito da B3, a bolsa de valores brasileira, temos o artigo certo para te ajudar a entender:

Bolsa de valores brasileira – saiba como funciona e qual é o papel da B3;

Nesse texto, vamos explicar a modalidade de investimento na bolsa chamada Swing Trade, e entender suas vantagens e riscos, e o que é preciso para se tornar um investidor do segmento. Vamos começar?

  1. O que é Swing Trade?
  2. Como o Swing Trade funciona?
  3. Vantagens e riscos do Swing Trade;
  4. O que é preciso para investir em Swing Trade?
  1. O que é Swing Trade?

O Swing Trade é um termo em inglês que significa, literalmente, “comércio de balanço”. Ele é usado para definir investimentos na bolsa que mudam conforme as variações financeiras, ou seja, o sobe e desce do mercado, porém a curto e médio prazo, que pode durar de dois dias a duas semanas.

Em outras palavras, o Swing Trade é uma modalidade de compra e venda de ações em um período relativamente curto, para quem não quer esperar para colher os rendimentos do investimento, e não tem tempo para acompanhar pequenas oscilações diárias, que podem acontecer em minutos ou poucas horas. 

  1. Como funciona o Swing Trade?

O principal objetivo do Swing Trade é não “segurar” as ações, mas buscar vendê-las no momento certo, por um preço mais alto, aproveitando as subidas do mercado, da mesma forma que são compradas por um valor mais barato, durante as baixas. Assim, a modalidade acaba sendo vantajosa para diversos investidores.

Por isso, ela funciona por meio de análise, mais precisamente chamada de “análise gráfica”, um formato que acompanha as oscilações do mercado de forma técnica, encontrando brechas para compras e vendas. Nesta análise, são observados gráficos com o histórico de preços das ações, buscando identificar oportunidades e tomar decisões. 

Além de ações, o Swing Trade também pode ser feito com contratos futuros e outros formatos, mas exige um certo nível de conhecimento analítico, para evitar riscos. 

  1. Vantagens e riscos do Swing Trade:

Por se tratar de um investimento de renda variável, o Swing Trade não permite ao investidor saber qual será o lucro final de sua transação no momento da compra ou venda, visto que os preços são baseados em oscilação. 

Desta maneira, ele acaba sendo configurado como um investimento de alto risco, uma vez que, mesmo com os gráficos analíticos, é possível que os preços mudem muito rápido. Além disso, por se tratar de um investimento de curto a médio prazo, o Swing Trade exige tomadas de decisões assertivas, e habilidade para identificar as oportunidades no mercado, para não sair no prejuízo. 

Antes de investir na modalidade, é fundamental ter conhecimento no mercado, possuir uma reserva de emergência e até mesmo utilizar ferramentas de aviso para prevenir perdas e gastos, como as chamadas “stop loss” e “stop gain”. 

Por outro lado, o Swing Trade também possui vantagens, claro. Como se trata de um investimento que pode durar dias ou semanas, diferente do day trade, ele oferece certo tempo para analisar as tendências nos gráficos, e ter uma porcentagem maior de certeza de que elas irão se concretizar.

Além disso, seu prazo mais flexível permite que o investidor não precise monitorar as oscilações durante todo o período, dando mais autonomia e liberdade para quem realiza a análise. 

Assim como em investimentos de longo prazo, o Swing Trade requer pagamento de 15% dos ganhos para o Imposto de Renda em lucros acima de R$20 mil, mas compensa nas taxas operacionais. Por possuir um tempo de ação relativamente médio, ele necessita de menos operações, o que acaba diminuindo o pagamento por operação. 

Ah, e é importante dizer que sim, o Swing Trade conta com “operações”, muitas vezes cobradas, porque para investir na modalidade, o investidor precisa de uma conta em uma corretora.

  1. O que é preciso para investir em Swing Trade?

Assim como outras modalidades de investimentos da bolsa, fundos de investimento e até títulos do governo, o Swing Trade só é possível por intermédio de uma Corretora de Valores. Ou seja, o investidor precisa ter uma conta em uma dessas empresas. 

Para conferir tudo o que você precisa saber sobre esse assunto, é só dar uma olhada no nosso artigo especial:

Corretora de valores: como investir na bolsa, nos fundos e no mercado de ações;

E se estiver curioso sobre outras modalidades de investimento que utilizam corretoras, pode conferir nossos artigos:

FIDC – como funciona o Fundo de Investimento em Direitos Creditórios;

Entenda o Fundo de Investimento Imobiliário – o que são os FIIs e como investir;

COE – Entenda como investir no Certificado de Operações Estruturadas;

Além da conta na corretora, para investir no Swing Trade é preciso seguir algumas dicas e corresponder a outros requisitos:

  • Antes de mais nada, conheça seu perfil de investidor. Isso vai determinar se a melhor alternativa para você são os investimentos de curto e médio prazo, e se está preparado para altos riscos;
  • Estude a análise gráfica, mesmo que alguém vá cuidar disso por você. Assim, você estará preparado para avaliar as próprias decisões. Diversos cursos online ensinam a técnica necessária de maneira prática;
  • Esteja atento às oscilações do mercado financeiro no geral, e acompanhe as notícias sobre a bolsa de valores. Isso vai te ajudar a analisar as tendências;
  • Converse com outros investidores sobre a modalidade e, se possível, tenha alguém para te auxiliar no início. 

Tudo isso vai te prevenir em meio aos riscos, e te ajudar a tomar decisões de modo mais assertivo. Assim, você conta com as vantagens desse investimento cada vez mais procurado, evitando perdas. 

E aí, pronto para começar a investir?
Para saber mais sobre o mundo dos investimentos, tecnologia financeira e outras novidades do mercado, não perca os conteúdos da Keycash de vista! Até o próximo artigo.

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